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O Oscar sempre foi palco para as grandes produções da animação, mas em 2025, dois filmes em particular chamaram a atenção do mundo: Flow e Robô Selvagem. Com estilos e narrativas completamente distintos, ambos trouxeram novas formas de contar histórias e nos fizeram refletir sobre o futuro do gênero. Se você ainda não assistiu a esses filmes, prepare-se para descobrir o que os torna tão especiais.
Flow (2024)
Letônia, indicado a duas categorias do Oscar 2025: Melhor Filme de Animação e Melhor Filme Internacional.
Ganhou o Oscar de Melhor Animação e o Globo de Ouro de 2025 de Melhor Animação.
Robô Selvagem
EUA, indicado a três categorias do Oscar 2025: Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Música e Melhor Animação.
Indicações e Premiações
Ambas as animações receberam indicações ao Oscar de Melhor Animação, concorrendo com outras grandes produções. Robô Selvagem, produzido pela DreamWorks, também foi indicado ao BAFTA de Melhor Animação e recebeu críticas altamente positivas por sua abordagem emocional e sensível. Flow, dirigido por Gints Zilbalodis, chamou a atenção por sua originalidade e foi um dos destaques do Festival de Annecy, um dos mais prestigiados do mundo da animação. E ganhou o Oscar de Melhor Animação.
O que São Flow e Robô Selvagem?
Flow, dirigido pelo renomado Gints Zilbalodis, é uma obra visualmente arrebatadora, quase inteiramente sem diálogos, que nos leva a uma jornada contemplativa sobre sobrevivência e conexão. A trama acompanha um protagonista solitário em um mundo submerso, guiando-nos por paisagens oníricas e desafios inesperados.
Já Robô Selvagem, baseado no livro de Peter Brown e produzido pelo estúdio DreamWorks, aposta em um enredo emocional e acessível, contando a história de Roz, um robô que acaba naufragando em uma ilha e precisa aprender a viver em meio à natureza. O filme mistura tecnologia e natureza de maneira poética, abordando temas como empatia e pertencimento.
O que Flow e Robô Selvagem têm em comum?
Apesar das diferenças estéticas e narrativas, Flow e Robô Selvagem compartilham um elemento essencial: a comunicação visual como ferramenta principal.
Enquanto Flow desafia o espectador a interpretar sentimentos e situações sem o uso de palavras, Robô Selvagem usa expressões sutis para construir laços emocionais entre personagens humanos e não-humanos. Ambos demonstram que a animação vai além do entretenimento e pode ser uma experiência sensorial e filosófica.
Outro ponto interessante é a abordagem da solidão e da adaptação.
Nos dois filmes, os protagonistas são colocados em ambientes hostis e precisam aprender a sobreviver, estabelecendo laços improváveis com outros seres ao longo da jornada. Essa temática ressoa profundamente com o público e reflete um novo momento na animação, onde o crescimento emocional se torna o verdadeiro motor da história.
Diferentes Abordagens, Uma Mesma Revolução
A maior diferença entre os dois filmes está na execução visual e no ritmo. Flow é um trabalho de arte contemplativo, lembrando a sensação de um quadro em movimento. A escolha por animação 3D minimalista e fluida cria um efeito hipnotizante, tornando-o uma experiência mais abstrata e sensorial.
Robô Selvagem, por outro lado, segue uma estrutura narrativa mais tradicional, voltada para um público amplo, incluindo crianças e famílias. Com a marca de qualidade da DreamWorks, o filme traz uma mistura impressionante de animação CGI e um design de personagens expressivo, garantindo um visual tecnicamente impressionante e emocionalmente envolvente.
Onde Assistir?
Para quem deseja assistir Flow, o filme tem sido exibido em festivais e deve chegar em breve a plataformas de streaming especializadas em cinema independente. Robô Selvagem, por sua vez, estreou em outubro de 2024 e já está disponível em serviços como Netflix, Apple TV ou Amazon Prime Video.
– A crítica especializada recebeu Flow como um marco na animação experimental, destacando sua capacidade de envolver emocionalmente o público sem usar diálogos. O filme tem sido comparado a obras como “O Menino e o Mundo” e “As Bicicletas de Belleville”, por seu estilo visual e narrativo incomuns.
Sensibilidade e apelo comercial
– Robô Selvagem, por outro lado, foi elogiado por seu roteiro acessível e sensível, sendo visto como um dos melhores trabalhos recentes da DreamWorks. Muitos críticos apontam que o filme pode abrir espaço para novas histórias que combinam aventura e reflexão sem perder o apelo comercial.
O Futuro da Animação e o Que os Grandes Estúdios Podem Aprender
Flow e Robô Selvagem mostram que a animação está em constante evolução, buscando novas formas de contar histórias e se conectar com o público. Enquanto Flow desafia o mercado com sua abordagem mais artística e contemplativa, Robô Selvagem redefine como um filme comercial pode ser ao mesmo tempo sensível e filosófico.
Para grandes estúdios como Disney e Pixar, esses filmes são um lembrete de que a inovação não está apenas em técnicas avançadas de animação, mas na forma como as histórias são contadas. O público está buscando mais profundidade e autenticidade, e essas duas animações são prova de que o futuro do cinema animado pode ser tão emocionante quanto imprevisível.
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